Publicado em: 19/03/2008
Por: Antonio F. BalbinoIgreja Bíblica de Nova Metrópole – Caucaia-Ce
af.balbino@hotmail.com
1: Evidências do mundo natural: um universo projetado
1.1. Einstein e a Teoria Geral da Relatividade
- Tentativas para mascarar a verdade: quando a ciência segue a preferência pessoal.
- A Teoria da Geral Relatividade (1916): o universo teve uma origem e está em expansão.
- Einstein (1930): admite um ato criador na origem ao universo e gostaria de “conhecer a mente de Deus...”.
- A Teoria Geral da Relatividade: suporte ao argumento cosmológico da existência de Deus.
1.2. O argumento cosmológico e a origem do universo
- É um argumento lógico:
a) Tudo que teve um início teve uma causa (premissa 1)
b) O universo teve um início (premissa 2).
c) Portanto, o universo teve uma causa (conclusão).
- Premissa 1: Lei da Causalidade é um princípio fundamental da ciência (a procura das causas).
- Premissa 2: cinco linhas de evidência científica provam que o universo teve um início.
- I. Segunda Lei da Termodinânimca: a energia utilizável do universo está diminuindo (entropia)
- II. Universo em expansão: matéria, energia, espaço e tempo surgiram do nada (a Teoria do Big Bang).
- III. Radiação cósmica de fundo: resquícios do Big Bang enterram a crença de um universo estável e eterno.
- IV. Variações de temperatura na radiação cósmica: formação das galáxias.
- V. Teoria Geral da Relatividade: matéria, energia, espaço e tempo são interdependentes.
- Astrônomos agnósticos reconhecem que evidências físicas apontam para uma origem de todas as coisas.
- A cada ano, mais e mais dados astronômicos tornam ainda mais consistente a teoria do Big Bang.
1.3. Quem criou Deus?
- À luz de todas as evidências para um início sobrenatural do universo, o ateu questiona a origem de Deus.
- Deus prescinde de causa para existir e, portanto, não se encaixa na Lei da Causalidade: Deus é eterno.
- Possibilidades filosóficas para a questão das origens: ou ninguém criou alguma coisa do nada, ou alguém criou
alguma coisa do nada.
- Olhando somente para as evidências naturais, as características da Causa Primeira seriam:
a) Auto-existente, atemporal, não-espacial e imaterial (infinita).
b) Inimaginavelmente poderosa para criar o universo do nada.
c) Supremamente inteligente para projetar um universo com tamanha precisão.
d) Pessoal, por ter escolhido transformar um estado de não-existência num universo temporal, espacial e
material (uma força impessoal não faz escolhas!).
- “Para o cientista que tem vivido por sua fé no poder da razão, essa estória termina como um pesadelo. Ele escalou as
montanhas da ignorância e está prestes a conquistar o mais alto pico. Mas quando consegue galgar a última rocha, o
último obstáculo, ele é saudado por um bando de teólogos que se acham sentados lá por séculos” (Robert Jastrow,astrônomo agnóstico).
1.4. O argumento teleológico e o design do universo
- Precisão do universo é evidência mais persuasiva da existência de Deus do que o argumento cosmológico.
- O argumento teleológico (telos = propósito, projeto, desenho):
a) Todo design aponta para um designer.
b) O universo possui um design altamente complexo.
c) Portanto, o universo teve um designer.
- William Paley (1743-1805): o relógio e o relojoeiro.
- Descobertas científicas sugerem um universo especificamente projetado para permitir a vida na terra.
- O Princípio Antrópico: condições altamente precisas e interdependentes, que tornam possível a vida humana num
oásis em meio a um universo vasto e hostil.
- O drama da Apolo 13: pequenas alterações em qualquer uma dessas condições (constantes antrópicas) seriam फतैस
para a sobrevivência humana।
1.5. Alguns exemplos do Princípio Antrópico
- Existem 122 constantes antrópicas estreitamente definidas que apontam para um Designer inteligente.
a) Nível de oxigênio (21% da atmosfera): na concentração exata para permitir as reações químicas
necessárias à vida.
b) Transparência da atmosfera: na espessura exata para permitir a entrada de radiação solar suficiente para a
manutenção da vida.
c) Interação gravitacional entre a Terra e a lua: na intensidade certa para impedir variações drásticas no ciclo
das marés, na circulação atmosférica e na rotação da Terra.
d) Nível de dióxido de carbono (0,03-0,04%): na concentração exata para permitir a fotossíntese e impedir o
efeito estufa.
e) Força gravitacional: se alterada em 1x10-37% o sistema solar não existiria.
- A probabilidade de que todas as 122 constantes antrópicas existam ao acaso hoje para qualquer planeta no universo
(considerando a existência de 1022 planetas no universo) é de uma chance em 10138.
1.6. Reações ateístas ao Princípio Antrópico
- Alguns cientistas ateus admitem a existência de uma mente inteligente por trás do design do universo, embora não
admitam a existência de um Deus pessoal.
- Outros admitem o design, mas não admitem a existência de um designer: tudo aconteceu por acaso.
- Negar essas evidências é abraçar uma fé cega. A rejeição de um Designer é uma opção da vontade e não do intelecto.
1.7. As Escrituras apontam para o Designer
- A imensidão do universo é impressionante para a mente humana: 100 bilhões de estrelas na nossa galáxia, com uma
distância média de pouco mais de 48 trilhões de km (aprox. 5 anos-luz) entre elas. A uma velocidade de 8 km/s
levaríamos 201.450 anos para visitar uma delas. O número total de estrelas no universo equivale ao número de grãos
de areia de todas as praias da terra.
- A imensidão do universo é a obra da criação que melhor reflete a grandiosidade e a infinitude de Deus (Sl. 19:1,
103:11; Is. 40:25-26).
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- Quem somos? Somos Cristãos, calvinistas e bíblicos. Fazemos coro com aqueles que olham com reserva para as novidades surgidas principalmente entre os neo-pentecostais que têm deturpado os ensinamentos bíblicos reformados com a inclusão da filosofia humanista da confissão positiva, a rarefação da soberania de Deus com as orações de decreto, a ousadia da teologia da prosperidade que institui o comércio da fé, a afronta à doutrina da graça com o estabelecimento do mérito humano através de rituais e correntes, a retirada do sermão como centralidade do culto transformando-o num programa de entretenimento, a quebra contínua de maldições de quem já recebeu a graça da cruz, a supremacia dos sentidos e das emoções em detrimento da ética cristã, a ausência de boa hermenêutica na leitura e entendimento do sagrado livro entre outras questões. Nossa confissão de fé é o Catecismo Maior e o Breve de Westminster.
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