Isto não resultou de inveja. Não era o homem de estado
inferior que reduziu seu superior a seu nível, a fim de usurpar o lugar
superior, mas sim todos os homens ajoelhando-se em aliança aos pés do Santo de
Israel. Isto explica o fato de que o Calvinismo não fez uma súbita ruptura com
o passado. Assim, como em seu estágio primitivo, o Cristianismo não aboliu a
escravidão, mas o minou por um julgamento moral, desta forma o Calvinismo
permitiu a continuação provisória das condições de hierarquia e aristocracia
como tradições pertencentes à Idade Média. Não fez a acusação contra Guilherme
de Orange de que ele era um príncipe de linhagem real; isto pelo contrário, o
fez ser mais honrado. Mas, internamente, o Calvinismo tem modificado a
estrutura da sociedade, não pela inveja de classes, nem por um apreço indevido
pela possessão do rico, mas por uma interpretação mais séria da vida. Através
de um melhor trabalho e um desenvolvimento superior do caráter das classes
média e trabalhadora têm levado ao ciúmes a nobreza e os cidadãos mais ricos.
Olhar primeiro para Deus, e então para a pessoa do próximo era o impulso, o
pensamento e o costume espiritual ao qual o Calvinismo deu entrada. E deste
santo temor de Deus e desta posição unida diante da sua face, uma idéia democrática
mais santa tem se desenvolvido, e tem continuamente ganho terreno. Esta
conclusão tem sido produzida, acima de tudo, pelo companheirismo no sofrimento.
Quando, embora leal à fé romanista, os duques de Egmont e de Hoorn subiram o
mesmo cadafalso sobre o qual, por causa de uma fé mais nobre, o trabalhador e o
tecelão tinham sido executados, a reconciliação entre as classes recebeu sua
sanção naquela morte amarga. Por sua perseguição sanguinária, Alva a
Aristocrata, promoveu o desenvolvimento próspero do espírito de democracia. Ter
colocado o homem em uma posição de igualdade com o homem, é a glória imortal
que pertence incontestavelmente ao Calvinismo. A diferença entre ele e o sonho
selvagem de igualdade da Revolução Francesa é que, enquanto em Paris foi uma
ação de comum acordo contra Deus, aqui, todos, rico e pobre, estavam sobre seus
joelhos diante de Deus, consumidos com um zelo. (Abraham Kuyper - Calvinismo, pag. 36)
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